matriz de riscos

Matriz de riscos: como auxilia na redução de impactos na área da saúde?

Na área da saúde, um dos assuntos que desperta atenção e cuidado é quando se tratam de riscos. Há inúmeros métodos para se trabalhar com eles, e o que vamos abordar aqui é sobre a Matriz de riscos.

Durante o período de análise dos riscos é que usamos esse recurso, também conhecido como Matriz de probabilidade e impacto. Tem seu apelo como ferramenta visual que possibilita dar a atenção necessária aos riscos mais evidentes.

Como funciona a Matriz de riscos?

A Matriz de risco aponta dois critérios para avaliação. O primeiro é a probabilidade de um risco acontecer, e o segundo é o impacto que ele trará para a empresa.

Dessa forma, quando um risco é identificado como uma ameaça, a matriz ajuda a determinar o nível de probabilidade e o impacto oferecido, também determinando, por meio de linhas e colunas, a criticidade do risco, que pode aparecer como:

– Verde para criticidade baixa;
– Amarelo para criticidade média;
– Vermelho para criticidade muito alta.

Os riscos podem ser tratados como tipo de ameaça, porém a Matriz também possibilita tratarmos como oportunidade, seguindo sua mesma lógica, mas utilizando o lado direito da matriz, em que considerará:

– Verde para alta;
– Amarelo para média;
– Vermelho para baixa.

Como montar uma matriz de risco e como analisar cada etapa do processo

Após a primeira etapa executada no Gerenciamento do Risco Corporativo que é a identificação de cada fator de risco e a estrutura da matriz já desenhada, é hora de avaliar probabilidade e impacto, posicionando na Matriz de riscos.

Conforme relatamos acima, a Matriz de riscos apresenta nos seus eixos escalas de probabilidade de ocorrência e de impacto na empresa para um determinado fator.

O eixo da probabilidade apresenta a escala das probabilidades como regra geral, comumente associadas a técnicas quantitativas ou histórico de eventos. A maioria das referências existentes utiliza escalas com 3 a 9 classes de probabilidade. Exemplo:

– A – Quase certo;
– B – Provável;
– C – Possível;
– D – Improvável;
– E – Raro.

A proposta da matriz de riscos é que essa escala seja ajustada às particularidades da empresa, mas é interessante é associar uma escala quantitativa.

Já o eixo do impacto leva em conta na sua escala as consequências econômico-financeiras, em que é possível associar uma escala quantitativa, e as consequências estratégico-operacionais de um determinado evento de risco, que costumam se restringir a uma avaliação de impacto qualitativa.

Leitura da matriz de riscos

Um exemplo de leitura da matriz dentro do processo é a matriz padrão do PMBOK, guia de conhecimento de gerenciamento de projetos (em inglês Guide to the Project Management Body of Knowledge), em que comumente se trabalha com cinco variações em cada vetor, conforme citamos acima.

No eixo da probabilidade (posicionado na vertical), pode-se aplicar uma escala de 1% até 90%, em que:

– De 1 a 10%  significa muito baixo;
– De 11 a 30%  significa baixo;
– De 31 a 50% significa moderado;
– De 51 a 70% significa alto;
– De 71 a 90%  significa muito alto.

No eixo do impacto (posicionado na horizontal), as variações são mais autoexplicativas, apontando cada impacto como:

– Muito baixo;
– Baixo;
– Moderado;
– Alto;
– Muito alto.

Essa avaliação classificatória de probabilidade e impacto dos riscos é variável conforme o contexto de cada empresa, do tipo do risco e do nível de conhecimento que cada equipe tem sobre o risco, pois muitos fatores podem influenciar na análise, na estrutura da matriz e também as ações que serão tomadas para evitar tais riscos.

Portanto, sua empresa pode definir como bem entender o nível de prioridade que quer dar em determinado procedimento referente a cada risco. Há casos de empresas, por exemplo, que costumam agir com estratégias imediatas em riscos apresentados com criticidade moderada (faixa amarela da matriz), enquanto outras empresas dão atenção apenas ao que está em vermelho.

A gestão de riscos é uma maneira de tratar não conformidades que tem grande peso nas organizações, pois direciona as melhorias, previne os impactos e facilita os processos.

A matriz de riscos é uma das formas de se planejar para evitar essas não conformidades, mas estar atento à qualidade dos processos e procedimentos recorrentes vai ajudar ainda mais a sua empresa a estar de acordo com o esperado e otimizar os resultados.

Por isso, contar com uma ferramenta que gerencie todas as etapas dos processos apontando sobre a qualidade é fundamental para minimizar ainda mais os riscos.

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